Aline Meyer fala sobre lançamento do livro "Pertencer: Uma Busca por Amor e Identidade Além do Luto" | O Novo

2022-08-08 06:40:42 By : Mr. Janwei Lou

Professora e escritora, Aline conta em entrevista ao O Novo sobre suas motivações e o processo de composição de sua obra

Aline Meyer é professora, formada em Pedagogia pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Estudos Educacionais pela Bath University, na Inglaterra, com cursos de extensão sobre Bilinguismo na PUC. Agora, prestes a publicar o livro Pertencer: Uma Busca por Amor e Identidade Além do Luto, Aline fala, em exclusividade ao O Novo, sobre sua carreira, inspirações e motivação para escrever a obra.

O Novo: Fale um pouco sobre você e sua trajetória até este momento antes da publicação.

Aline Meyer: Nasci e cresci na Zona Sul de São Paulo. Meus pais, assim como a maior parte dos brasileiros, me ofereceram carinho, afeto e muitos esforços em meio às dificuldades financeiras e emocionais que enfrentaram enquanto eu crescia. Além disso, eles também me levavam à igreja, e lá me apresentaram à melhor escolha da minha vida: Jesus. Fui profundamente atraída pela graça da cruz de Jesus ainda cedo.

Em boa parte da minha adolescência, quando não estava na escola ou estudando, preenchi meu tempo traduzindo para grupos de missionários que vinham falar sobre o amor de Jesus nas favelas do Brasil. Minha irmã havia aprendido inglês sozinha, e seguindo os passos dela consegui aprender também. Foi lá em São Paulo, na Igreja Batista de Vila Andrade, que conheci e pude interpretar para os Duncans, um casal vindo do oeste da Pensilvânia nos EUA. 

E foi assim que, depois de muitas cartas, telefonemas e e-mails, acabei ganhando mais uma família. Na época eu, que era apenas uma pré-adolescente muito distante dos meus próprios sonhos, desejava muito viajar pelo mundo. Sem imaginar que isso realmente pudesse acontecer, acabei me envolvendo com um projeto missionário na República da Irlanda. Seis meses depois, ganhei uma viagem para ficar uma temporada inteira na Pensilvânia, com esse casal que passou a fazer parte da minha vida desde então, cuidando de mim espiritualmente e me acompanhando em muitas decisões da vida.

Essa segunda viagem mudou todo o curso da minha história. A partir desse período, me dediquei bastante para avançar no inglês e passei a usar minhas férias em viagens missionárias. Voltei mais vezes e até morei na Pensilvânia, mas retornei para o Brasil para concluir meus estudos e me dedicar a minha carreira. 

Bem lá no fundo, sempre desejei voltar para a Pensilvânia, e acreditava que minha carreira pudesse me oferecer isso um dia. Tudo mudou com a chegada da pandemia e, nesse ponto, eu ainda não tinha ideia sobre o livro e nem mesmo as mudanças de vida que estava prestes a viver.

O Novo: O que te motivou a escrever o livro? Como foi o processo de composição da obra?

Aline: Em abril de 2020, em meio ao lockdown, o Sr. Fred Duncan, que já havia se tornado como um segundo pai para mim, adoeceu (sua esposa havia falecido apenas dois anos antes disso). Eu, meu marido e minhas duas filhas passamos por três vôos, muitas máscaras descartáveis e alguns dias de quarentena para poder voltar à Pensilvânia a tempo de dizer adeus não somente ao Fred, mas possivelmente a toda a vivência que eu conhecia naquele país.

Passamos três meses nos Estados Unidos naquele ano, e lá pude reviver muitos momentos significativos na formação do meu caráter, só que dessa vez, ao lado da minha pequena família. O luto me acordou para a vida em muitos aspectos, e naqueles dias eu e meu marido tomamos decisões fundamentais sobre o futuro mudando completamente o curso dos nossos planos. Essa jornada toda, e principalmente as despedidas, me impulsionaram a escrever minha história cruzando fronteiras e laços familiares para encontrar meu lugar no mundo.

Foi mais ou menos na metade do processo que percebi que a escrita daria um bom livro. Originalmente, eu escrevi este livro em inglês, por isso me juntei ao Hope Writers, uma plataforma de apoio a escritores nos EUA. Assistir aos workshops e conhecer outros escritores me motivou a acreditar nesse projeto e me jogar de cabeça.

O Novo: Ter um livro publicado já era algo que você buscava? Qual a sensação de estar dando esse passo na sua carreira?

Aline: Desde que ingressei na universidade, sonhava em escrever livros para crianças. Meu marido é formado em Artes Plásticas, e inúmeras vezes falamos sobre contos e ilustrações que poderíamos criar para ensinar a Bíblia para crianças com boa poesia e estética também. Mas esses projetos não saíram do papel e eu nunca imaginei que escreveria as minhas memórias pessoais de forma literária. 

Enquanto caminhava o árduo e longo caminho de "autora de primeira viagem" em direção a publicação, um amigo me falou sobre a Editora Quitanda, que desde o início já demonstrou interesse na história. Por isso, traduzi a obra e enviei para eles. Nunca vou me esquecer do dia em que, em torno de 7 meses mais tarde, entraram em contato para dizer que gostariam de publicar o livro. 

A realização não é pela publicação em si apenas, mas pela fé de que esse testemunho de transformação de vida pode alcançar outras pessoas passando por processos de amadurecimento que são permeados por assuntos como: luto, ansiedade, busca por pertencimento e/ou identidade.

O Novo: Quando e por onde será possível adquirir a obra?

Aline: A Editora Quitanda está trabalhando para publicar a obra entre meados de março e início de abril. O livro poderá ser adquirido pelo site, no linktree do instagram (@editoraquitanda) e também em sites como Amazon (em papel ou versão e-book), Mercado Livre, Buobooks e The Pilgrim.

O Novo: Existe algum trecho em específico que você gostaria de compartilhar conosco?    Aline: Antes de qualquer coisa, é importante saber que Pertencer: Uma Busca por Amor e Identidade Além do Luto é mais do que um guia ou uma listagem de dicas teológicas desenhadas para te ajudar a superar a perda e ausência causadas pelo luto. É um livro que conta uma jornada real de transformação, em que eu e minha família vivenciamos nosso primeiro final triste juntos. Nessa jornada, você vai ler sobre como aprendemos a encontrar vida além do pesar trazido pela morte, e como fomos surpreendidos por recomeços cheios da alegria de Deus e sonhos para o futuro.

Trecho do capítulo 1:

Olhando para a tela do meu telefone, li a última mensagem de texto trocada com o Fred na noite anterior. — Pode voltar para casa então. Só tome cuidado! — ele finalmente havia me dito. E eu estava mesmo voltando, com bilhetes comprados em cima da hora e malas um tanto mal feitas também. Estava indo para casa, mas para um lugar que não era exatamente o meu. "E qual é o significado da palavra casa pra mim, afinal?", eu me perguntava. A movimentação das minhas emoções aumentava, junto com a correnteza dos meus pensamentos. Mas não podia desistir e estava pronta para continuar jogando meus braços contra a água até encontrar os remos e navegar com eles de volta à costa.

Desde que nos casamos, Gustavo e eu nos mudamos de casa por seis vezes. Em quatro dessas, minhas filhas já faziam parte desse cenário. Em todas fomos ridicularizados por amigos e familiares sobre nossas mudanças intermináveis e ressenti cada uma daquelas piadas. E finalmente, infinitas foram as vezes em que odiei a mim mesma por ter de colocar minha vida toda em um caminhão, antes de nos mudarmos novamente. 

Agora não estávamos mudando de casa, mas estávamos voltando para o único lugar onde verdadeiramente me sentia em casa. O único lugar que já havia chamado de lar em meu coração.

O piloto anunciou a decolagem e todos colocaram os cintos de segurança. Gustavo segurou forte na mão da Olivia e eu, seguindo seu exemplo, fiz o mesmo com a mão da Elisa. As nuvens ao nosso lado estavam começando a parecer mais reais à medida que continuávamos subindo. Foi meio que de repente que o ar ficou extremamente rarefeito, e senti como se todo o meu corpo estivesse começando a desaparecer na imensidão daquele céu, me tornando completamente leve. "1, 2, 3... Respira, Aline. Respira!"

O Novo: E para o futuro, existem planos de uma segunda publicação?

Aline: Estou em fase de escrita novamente. Tenho planos e sonhos para o futuro em relação a isso, mas nada concreto ainda. Para aqueles que se interessam, publico textos no instagram @alinelucasmeyer e também no site https://quietime.medium.com (em inglês, mas sempre com a tradução em português logo embaixo).

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Na ocasião, Priscila Yamagami falou sobre os principais projetos a serem apresentados para apreciação do Legislativo de Mogi

Nesta terça-feira (2), os vereadores de Mogi das Cruzes receberam a prefeita em exercício Priscila Yamagami para a abertura dos trabalhos legislativos do segundo semestre de 2022. Na cerimônia, realizada durante a sessão ordinária, o presidente da Câmara e vereador Marcos Furlan (PODE) deu as boas-vindas à chefe do Executivo e ressaltou o fato de esta ser a primeira vez em que uma mulher ocupa este cargo na história do município.

“Pela primeira vez em nossa história, a cidade tem uma prefeita mulher. Embora seja uma breve passagem, a gente quer desejar um bom trabalho, boa sorte, e que seja feito o melhor pela nossa cidade. Independente de qualquer segmento, situação, oposição, todos nós aqui torcemos e trabalhamos por uma cidade cada vez melhor”, declarou Furlan.

“Estou emocionada, não tem como a gente não ter esse ‘friozinho na barriga’ e a emoção. Nesse momento histórico, em 465 anos, ser a primeira mulher como prefeita em exercício traz muita honra e orgulho, mas também muitas responsabilidades. Desejo que mais mulheres se encorajem e venham também ocupar esses espaços, porque eu acredito que esse olhar faz muita diferença na gestão, seja pública ou privada”, iniciou Priscila, cumprimentando um a um os vereadores e secretários municipais presentes na sessão.

A prefeita também pediu pela cooperação e união entre os poderes Legislativo e Executivo do município; e apresentou os principais projetos de lei a serem colocados para apreciação dos vereadores. “Vamos trazer a regulamentação da nossa LAI (Lei de Acesso à Informação) após 11 anos e a questão da transparência também, como o fura-fila zero tanto na Saúde, quanto na Educação. Na assistência social, queria destacar o Banco de Alimentos, questão sensível. A gente ainda se encontra torcendo para que seja o final da pandemia, mas outras patologias se aproximam e essa questão do banco é bem importante colocar na pauta”.

“Outras entregas que queria destacar - uma delas relacionada à ida do prefeito à Harvard -, é em relação à primeira infância, lançamento da pedra fundamental da Escola Viva de Jundiapeba, o Festival da Primeira Infância e outras novidades que serão trazidas pelo Caio”, destacou.

“Em relação ao saneamento básico, que também está entre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS 6), entregamos R$ 12 milhões em obras no Parque das Varinhas, que vai refletir na qualidade de vida e na Saúde de todos da comunidade e também o sistema de esgoto do Botujuru. Esta semana, lancei, junto com o coordenador de Habitação, o programa de moradias Viver Melhor, com reformas nos bairros Vila Estação, Nova União e também em Jundiapeba, que a gente sabe o quanto eleva a autoestima dos mogianos”, finalizou Priscila.

De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o País registrou aumento de quase 50% no número de casos confirmados

No início desta semana, na terça-feira (2), Poá confirmou o primeiro caso de varíola dos macacos, doença causada pela infecção do vírus monkeypox. Com este, até o fechamento desta edição, já são 11 casos confirmados da doença na região do Alto Tietê, sendo quatro casos em Itaquaquecetuba, onde o primeiro da região foi confirmado, e três em Suzano e em Mogi das Cruzes. Em Guararema, não há nenhum caso confirmado, nem suspeito.

De acordo com a Secretaria de Saúde de Poá, o paciente é um homem de 33 anos, passa bem e segue sendo monitorado. Ainda segundo a pasta, ele não soube informar como foi infectado.

Em Suzano, a Secretaria de Saúde informou que todos os três pacientes com casos confirmados são homens, sendo um de 27 anos, um de 39 e outro de 41. Já em Mogi, a Pasta responsável não divulgou detalhes do perfil dos pacientes, mas afirmou que todos são jovens adultos. Além disso, monitora um caso suspeito, que aguarda o resultado do exame.

Ainda em Mogi, o secretário de Saúde, Zeno Morrone, afirmou ontem (5), em entrevista no programa Radar Noticioso, da Rádio Metropolitana, que o setor prepara um material com orientações para os profissionais de Saúde do município.

“Até hoje, deve ficar pronto este material, para que, semana que vem, nós possamos começar a divulgar entre as unidades, justamente para que elas saibam como colher o material e como identificar a suspeita da doença”, afirmou Zeno Morrone. Ele ainda reforça que, quem apresentar sintomas de monkeypox, deve buscar ajuda médica em qualquer unidade de saúde do município.

De acordo com números do Ministério da Saúde, o Brasil soma 1.860 casos confirmados de varíola dos macacos. Isso representa um aumento de 48% em relação a semana passada. Destes, a esmagadora maioria pertence ao Estado de São Paulo, que lidera o ranking de infecção pelo vírus com 1.404 casos.

Por isso, o Governo de São Paulo anunciou, na quinta-feira (4), o lançamento de um plano de enfrentamento à varíola dos macacos. Por meio da chamada ‘Rede Emílio Ribas de Combate à Monkeypox’, serão disponibilizados, ao todo, 93 hospitais e maternidades, além de protocolos de diagnóstico e assistência, uma rede credenciada de laboratórios para testagem e vigilância genômica e um serviço de orientação por telefone 24h para os profissionais de Saúde. Também haverá a criação do Centro de Controle e Integração, formado por 24 especialistas.

No plano de enfrentamento, os hospitais de referência serão a retaguarda para os casos mais agravados e com necessidade de internação dos pacientes, leitos de isolamento ou Unidades de Terapia Intensiva (UTI). 

Junto ao Instituto de Infectologia Emílio Ribas, serão referência no atendimento os hospitais universitários, como o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, além dos hospitais gerais próprios do Estado.

Segundo entidades do comércio, é esperado que cada consumidor gaste, em média, R$ 150 durante a data na edição deste ano

O Dia dos Pais é celebrado no segundo domingo de agosto e, em 2022, vai cair no dia 14. De acordo com dados da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC), a edição deste ano deve gerar um aumento de 20% nas vendas em relação ao mesmo período no ano passado.

Ainda de acordo com a associação, entre os setores mais procurados pelos mogianos durante esse período estão os de vestuário, calçados, acessórios e perfumaria. É estimado, também, que cada consumidor da região gaste, em média, um valor por volta de R$ 150.

"Ao longo da semana, a procura pelos presentes do Dia dos Pais deve se intensificar, especialmente, após o quinto dia útil. Essa é uma das principais datas do calendário do comércio e um termômetro para o segundo semestre, que conta com o Dia das Crianças, Black Friday e Natal", explica a presidente da ACMC, Fádua Sleiman.

Para o Dia dos Pais deste ano, segundo dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CDL), em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), a expectativa é de que um capital de R$ 20 bilhões seja movimentado durante a data.

"Na data, muitos filhos compram perfumes e outros cosméticos, como itens para barbear. No Dia das Mães e Dia dos Namorados, identificamos que os eletroeletrônicos também entraram na lista de presentes, tendência que deve ser mantida para o Dia dos Pais. Outro setor que será beneficiado é o de restaurantes, já que, nos últimos anos, por causa da pandemia, muitos não puderam comemorar a data com almoço, uma tradição que deve ser retomada em 2022", avaliou Fádua.

Entretanto, na contrapartida dos valores expressivos esperados pelos comerciantes, uma pesquisa realizada pela Provu, fintech especializada em meios de pagamento e crédito pessoal, em comparação com 2021, 36,3% dos consumidores pretendem gastar menos com as compras durante o Dia dos Pais neste ano e 25,3% alegaram que manterão o valor gasto em 2022.

A Redação do O Novo procurou a Associação Comercial, Industrial, Agropastoril e de Serviços (ACE) de Guararema para participar desta reportagem com dados da cidade, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.

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