O que é vertigem e por que não devemos confundi-la com tontura - Vida Silver

2022-08-08 06:39:19 By : Mr. Gang Qian

Informações de interesse para a geração sênior.Conheça o projeto Vida Prata.Existem muitas causas de vertigem, mas as associadas à enxaqueca (VMAM) são as mais complicadas de diagnosticar.De repente um dia você acorda e tudo gira ao seu redor, objetos giram ao seu redor, e você sofre de sudorese e taquicardia.Você se sente como James Stewart em “Vertigo” de Alfred Hitchcock, só que sem Kim Novak ao seu lado para lembrá-lo de seu amor perdido.Calma, é provável que você esteja sofrendo um ataque de vertigem, vertigem, como diriam os especialistas.“As imagens de vertigem aguda são caracterizadas fundamentalmente por uma sensação de objetos girando, que é exacerbada por movimentos rápidos da cabeça, que nos impedem de focar adequadamente.É um quadro muito intenso que faz com que não consigamos sair da cama.Muitas vezes é acompanhada de náuseas e vômitos, taquicardia, sudorese intensa e outros sintomas, como pressão no ouvido, perda auditiva, dor de cabeça, etc.”, explica o Dr. Joaquín Alacio, Chefe do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital Ruber complexo Juan Bravo, que nos lembra que o definitivo para o diagnóstico de vertigem é o aparecimento de nistagmo (movimentos rápidos dos olhos que podem ser vistos espontaneamente ou ser provocados por movimentos da cabeça ou alterações posturais)."Os quadros de vertigem aguda são caracterizados fundamentalmente pela sensação de objetos girando, que é exacerbada por movimentos rápidos da cabeça, que nos impedem de focar adequadamente", diz o Dr. Joaquín Alacio.Assim, a vertigem não deve ser confundida com uma simples tontura, cuja sensação é menos intensa e se assemelha – pela insegurança nos movimentos e balançar ao caminhar – de embriaguez.O equilíbrio, nas palavras do especialista, é mantido graças à interação entre os estímulos externos que nossos sensores captam – fundamentalmente visuais, labirínticos (no ouvido interno) e proprioceptivos (nos nossos músculos, articulações, ligamentos, tendões e ossos) – que são enviados e integrados ao nível do sistema nervoso central e desencadeiam uma resposta que nos permite manter a postura correta face às alterações do ambiente.Por esta razão, a classificação mais simples das utilizadas para iniciar o diagnóstico da vertigem é entre as de origem periférica, ao nível dos receptores externos da visão, audição ou sistema sensorial proprioceptivo (que estabelece o sentido de posição dos diferentes segmentos corporais ), e os centrais, ao nível do sistema nervoso central, onde se integra a informação recolhida e se elaboram as respostas adequadas."Às vezes as causas ocorrem devido a alterações tanto nos estímulos que são coletados (periféricos) quanto na sua integração (central), definindo um grupo de distúrbios mistos (periféricos e centrais)", explica o Dr. Joaquín Alacio.As causas da vertigem periférica são muitas e variadas.Por exemplo, os vestibulares são originados na orelha interna (labirinto) ou no nervo auditivo (retrolabirintina) devido a infecções ou doenças autoimunes, traumáticas ou tumorais, entre outras;os oculares têm origem em alterações visuais, óculos incorretos, astigmatismo, etc;e proprioceptivos, na cervicalgia, osteoartrite cervical, osteoporose e distúrbios neurológicos de sensibilidade profunda.“Os receptores táteis plantares e dos membros inferiores nos dizem quando estamos em pé ou sentados, e os receptores cervicais nos dizem a posição da cabeça em relação ao resto do corpo.Alterações em qualquer um desses sistemas podem causar vertigens periféricas”, destaca o Chefe do Serviço de Otorrinolaringologia do complexo hospitalar Ruber Juan Bravo.A vertigem central pode ser psicogênica (agorafobia, medo de altura, depressão, etc.), neurológica (esclerose múltipla, epilepsia, cefaleia tensional, etc.) ;eles também podem ser causados ​​por uma concussão.Existe também um tipo de vertigem que combina as duas anteriores, cujas causas são mistas (tóxicas, insuficiência vertebrobasilar, neuropatias sistêmicas e centrais, prebivertigem, etc.).Inicialmente, seria avaliado o nistagmo, explorando como é o equilíbrio estático e avaliando outras alterações neurológicas, pois "o principal método diagnóstico é a elaboração de uma história clínica correta, ouvindo o paciente e perguntando sobre os sintomas que ele apresenta, a frequência, as causas que os desencadeiam, a intensidade, o tempo de evolução e os sintomas que os acompanham”, conforme reconhecido pelo especialista em otorrinolaringologia e patologia cérvico-facial.Existem também exames instrumentais ou de imagem muito específicos (ressonância magnética cerebral) para explorar o ouvido.Um tipo de condição que, muitas vezes, escapa ao diagnóstico médico é a Vertigem e Tontura Associadas à Enxaqueca (VMAM), pois apresenta características clínicas muito diferentes e, na idade adulta, os sintomas são menos evidentes.“Geralmente o diagnóstico exige um alto índice de suspeição, principalmente quando aparecem crises repetidas, há história pessoal de cefaleia ou aparecem sintomas visuais como luzes, flashes ou outros.Nestes casos é importante fazer um diagnóstico diferencial com outros processos tumorais que possam dar sintomas semelhantes”, confessa o médico.Em relação à vertigem multissensorial, multifatorial, muitas vezes estão associadas a pessoas idosas, definindo um conceito genérico conhecido como presbivertigem.Consequência fisiológica da passagem dos anos devido ao fato de que a passagem do tempo supõe uma deterioração progressiva dos sistemas do corpo (alterações do sistema musculoesquelético, do sistema cardiovascular, do sistema nervoso central, etc.), entre eles os que regulam o controle de equilíbrio (sistema vestibular).“Como podemos ver, as causas são múltiplas e muitas vezes não chegamos a um único fator que possa ser diagnosticado.O mais importante da tontura, da instabilidade em idosos, é a alta incidência de quedas acidentais que ela causa com as complicações associadas que gera e colocar à nossa disposição os meios para evitá-las”, aconselha o otorrinolaringologista.Conforme explica o especialista, na fase aguda da crise vertiginosa é importante usar sedativos (pelo menor tempo possível), manter a hidratação adequada do paciente (às vezes é necessária internação e medicação intravenosa) e, dependendo da causa da suspeita, anti-inflamatórios, corticosteróides intravenosos são adicionados para acelerar a resolução do processo.Ao mesmo tempo, para atenuar os sintomas, recomenda-se fazer movimentos lentos e evitar viradas bruscas de cabeça, dormir com a cabeça elevada e manter o olhar fixo em um ponto (o que reduzirá o movimento rápido dos olhos).Por outro lado, nas fases crônicas, o mais importante é um diagnóstico correto que permita adaptar o tratamento, mas é essencial realizar uma série de exercícios de reabilitação do equilíbrio.Além disso, no caso dos idosos, é aconselhável adaptar a casa, mantendo a iluminação correta, evitando colchões muito moles, realizando atividades regulares, caminhando, usando calçado adequado, etc.Em muitos casos, a reabilitação vestibular é importante, assim como manobras posturais para aliviar os sintomas da vertigem posicional benigna.Participe da conversa sobre este tópico em nossa comunidade.É necessário estar atento na idade adulta aos sintomas digestivos que a doença celíaca pode causar.É essencial deixar-se aconselhar por especialistas e saber mitigar os preconceitos psicológicos que nos impedem de tomar decisões bem-sucedidas.Inscreva-se para receber nossa newsletter e junte-se ao Vida Silver.Nova iniciativa desenhada pela KPMG, Banco Santander e Local EuropeMarina Grijalba oferece uma degustação virtualSe você quiser ver conteúdos exclusivos, participar de grupos e interagir com os usuários você precisa estar cadastrado.Por favor, confirme que você deseja bloquear este usuárioPor favor, aguarde alguns minutos para concluir este processo.Nome de usuário ou email *